domingo, 30 de setembro de 2012

Passeio na Liberdade

Se houvesse mais magia no nosso mundo, eu diria que o Bairro da Liberdade, na região central de São Paulo, carregaria, junto com seu nome, o poder de tornar as pessoas mais livres.
Foi exatamente o que aconteceu ontem, durante o passeio que fiz com minha camarada de todos os tempos, Jujubas. Andávamos pelas ruas como se fossem nossa própria casa. Conversávamos com os comerciantes como se fôssemos moradoras do local, vizinhas e clientes do dia-a-dia.
A maioria nos recebeu com a alegria esperada de alguém que realiza uma venda. Alguns, nem tanto.
Mas vamos aos passos...

Quando finalmente concluí a árdua tarefa de me maquiar, na casa de mamãe, saímos sob um sol escaldante que nada tinha a ver com o tempo que São Paulo nos tem presenteado. Mas, conhecendo o tempo louco como conhecemos, saímos munidas de casacos para nos proteger do frio vindouro.

Jujubinha em: Sou loira demais para esse calor!


 Depois de fazer integração para a linha verde e tomar o metrô sentido Vl Prudente, tivemos uma baixa da pressão arterial no lado pensante da dupla: a Jú. Isso dificultou o raciocínio geral, então, ao tomar o metrô na linha azul, sentido Tucuruví, concentradas que estávamos na conversa sobre amores proibidos, não vimos passar a Estação Liberdade e desembarcamos na estação seguinte, a Sé. Detalhe: na plataforma de desembarque, APENAS. Com a preguiça tomando nossos corpos, junto com a hipoglicemia da Jú, cometemos um crime - embarcamos por alí mesmo!
Finalmente na Liberdade, fomos brindadas por músicas típicas, a tradicional feirinha e um vento gelado que vinha pelas nossas costas.


Primeira coisa a se fazer? Comer e acabar com a hipo da Jú. Em busca do Subway da Av. Liberdade, encontramos um simpático restaurante chamado Terraço do Chopp. Já eram 16h e estávamos almoçando uma comidinha muito honesta, com direito a pudim de sobremesa!


 Infelizmente, lá no Terraço do Chopp tinha uma galera muito a fim de chamar atenção. Estavam todos vestidos de amarelo, pagando a conta e cantando "Meu pintinho amarelinho". Achamos que devia ser alguma excursão. Eles não tinham sotaque muito forte ou característico, mas eram todos bem brancos, de cabelos e olhos claros.
Apesar dessa trupe de incovenientes, ainda conhecemos um senhor muito gentil, que além de tirar umas fotos nossas, ainda me salvou do frio mortífero que faria mais tarde, trazendo o casaco que eu esquecí pendurado nas costas da cadeira.
Não pensamos em esconder o casaco e a notinha, só pra tirar foto.
Alimentadas, seguimos pela R. Galvão Bueno, em direção a nosso principal destino do dia, a loja completamente rosa e fofa de coisas inutilmente lindas e importadas dos confins da Ásia: Fancy Goods.
A Jú comprou sua sonhada lixeira de morango e um ursinho (de borracha?) para dar de presente a seu pequenino Sylvanian.

Eu gostaria de ter comprado uma marmita, daquelas de dois andares que os japoneses sempre usam (em animes e doramas haha). Infelizmente, as mais lindas não podem ser levadas ao microondas. Acabou que, mais uma vez, eu saí da Fancy Goods, a loja mais fofa da Liberdade, de mãos abanando. Qualquer outra coisa que eu pensava em comprar parecia cara demais para minha situação atual, de funcionária assalariada e descontada! Um Mouse Pad por R$15, ou um porta-treco (ou porta-porra-nenhuma-porque-é-muito-pequeno) por R$16, uma garrafinha térmica de menos de 500ml por quase R$60...
Mas eu decidí que, num próximo mês, vou ver com que eu sonho da Fancy Goods, volto lá e compro de uma vez! (Talvez a garrafa térmica mesmo, ou alguma borrachinha muito linda).

Momento turista:


Depois disso, ao olhar para o outro lado da rua, enxergamos mais uma loja muito convidativa, pela quantidade de itens fofos e/ou cor-de-rosa:  Yhpim Ya Presentes.

Novamente, fomos completamente bem atendidas, e eu pude comprar uma marmita de dois andares baratinha! É azul-clarinha, tão adorável! Engraçado como eu me recuso a usar coisas cor-de-rosa no final das contas...

Saindo de lá, queríamos muito tomar um sorvetinho porque, apesar do frio, sorvete é indispensável. A Jú pegou o clássico Melona de Melão, e eu finalmente tive coragem de comprar aquele quadradinho de chocolate, que é um bolo com sorvete! Tem uma textura divertida e consistente, o Pangtoa Choco Chiffon (R$5). Foi engraçado que a tiazinha que nos vendeu era uma japonesinha bem sorridente. Perguntei a ela como se lia o nome desse sorvete que eu comprei, e ela respondeu, um pouco contrariada "De coreano eu não entendo nada!".

A parada seguinte seria a poderosa Ikesaki, só que já estavam fechando!
Seguindo para a R da Glória, pela R dos Estudantes, não podíamos deixar de parar (para comer, claro) na Itiriki. Como já havíamos tomado sorvete e nossa carência de açúcar estava sanada, nos restava tomar um cafézinho aconchegante, não? A Jú pediu o Capuccino querido de todos os dias e eu, que queria apenas café-com-leite, inventei de tomar Café Moka. Argh!
Capuccino e Café Moka

Muito, muito doce! E aquele gosto de Baunilha super forçado, sem condições. Pelo menos, a bebida estava linda! E eu não resistí a um docinho que parecia um pão-de-mel, mas era algo muito diferente disso, com aquela massa bem esfarelante de biscoito... argh!
E aqui vai um cometário negativo sobre a Itiriki: Não sei quais são as condições sob as quais trabalham os funcionários, aos finais de semana. Mas foi o lugar onde fomos tratadas com menos cortesia, pra sempre. A menina do caixa lançou um "pode ser" que podia ser "pode enfiar" quando a Jú ofereceu 0,30 centavos para ajudar no troco. A mulher que preparava o café lançou um "de nada" que podia ser "enfia" quando eu agradecí as bebidas. Ninguém é obrigado a ser feliz e sorridente às 18h de um sábado, enquanto trabalha. Mas eu parto do seguinte princípio: não tá a fim de trabalhar? Fique em casa!

Bom, aí você pensa que nossas aventuras pelo açúcar acabaram, certo? Errado.
Eu ainda queria levar alguma guloseima importada pro meu irmãozinho, Octavio. Então, ainda descendo a R dos Estudantes, passamos na Tajimaya. Comprei os biscoitinhos do Koala e uns cogumelos com "cabeça" de chocolate e corpo de biscoito. Pena não ter tirado fotos de nada, mas eram todos muito bons, menos doces que as opções nacionais que obtemos nos mercados comuns.
Agora, o fim de nossa jornada é desembocar na R da Glória, onde eu dei uma olhadela para a Alta Consórcio, pra ver se meu pai ainda estava trabalhando, mas já passava das 19h e eu imaginei que ele devia estar em casa há muito. Por conta disso, perdemos um ônibus e ficamos na Pte sobre a 23 de Maio, aguardando o próximo. Alí é o pto. final do Lgo. da Pólvora/Jd. Maria Luísa. Estávamos satisfeitas, com os pés doendo de tanto andar e/ou ficar de pé e rindo feito idiotas de qualquer coisa pouco engraçada. O bastante para tirarmos umas fotos repletas de retardo mental:
 Eu achei que a Jú estava muito Lady Gaga nessa foto da esquerda (mas ela estava tentando imitar outra diva pop, a Mariah claro). Reparem. Lady Gaga sacoleira!

Um ônibus e 1/2 depois, eu estava em casa e a Jú em seu carro, de volta para a vida sem Liberdade! Mas o importante é que a Liberdade sempre estará lá, cheia de Glória!

Um comentário:

  1. Post divertidoooo!
    E totalmente nostálgico, mesmo que o evento em si tenha sido no sábado! uhuhuhuh Ou seja, antes de ontem (já que são 00:48)!
    Aquele povo do Pintinho amarelinho tava super chato! E não estavam nem aí! Desgraça....
    A libertinosa tava totalmente maravilha, e eu estava mais retardada que de costume!
    Ah sabe o que eu não vi la? OTAKUS retardados costumeiros do ambiente. Curioso, né?

    Pena a Ikesaki fechada. Fica pra próxima!
    E minha lixeira tem me dado alegria só de entrar no quarto e ver ela la ao lado do Sylvanian Donatello com seu ursinho novo! uhuhuhuhuh
    Já até depositei lixos nela!

    O cappuccino da Itikiri tava bom. Mas as atendentes realmente um cu.

    Próxima vez, compro um biscoito daqueles tipo o cogumelo pra mim, só pra ver o sabor!
    Adorei o passeio, e foi bom demais. E eu estava precisando sair pra um passeio assim e em um lugar que eu simplesmente me sinto em casa!

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Tá quente aqui, né?