Ou muito me engano, ou hoje é Feriado de Finados. Um dia reservado aos remanescentes sofridos, para que visitem seus mortos.
Apesar de ser grande apreciadora de Feriados, como a maioria dos brasileiros, eu me pergunto: É mesmo necessário um dia, marcado no calendário, para que lembremos de nossos mortos?
Como se a morte já não fosse bastante cruel, ainda temos de encarar esse lembrete macabro. Um dia em que você tem uma folga, para poder ir até o cemitério, deixar umas flores, umas velas, para conversar com uma lápide.
Não, não precisávamos desse dia. Aqueles que nos deixaram não somem nunca de nossas memórias. Basta um perfume, uma brisa, um olhar, uma palavra, uma música ou, nos momentos mais sofridos, uma foto, para que os revisitemos em nossas memórias mais (ou menos) queridas.
Saudade é um sentimento tão extremamente poderoso. E diante da Terrível Morte, ela é angustiante.
Com os anos, aquele despero terrível, que revolve mares de tristeza em nosso peito, vai se dissipando. Você se conforma, ou ao menos sente algo parecido com isso. As lembranças já não trazem, tão facilmente, lágrimas aos nossos olhos. Particularmente, uma frase ficava sempre ecoando em voz desesperada, quando me lembrava de meus mortos:
Ele não volta mais, nunca mais... nunca mais nesse mundo.
E esse mundo é tudo o que eu tenho. Hoje é dia de invejar os Cristão, Espíritas, Muçulmanos, e todos aqueles que acreditam numa vida pós-morte. Num espírito. Num possível reencontro.
Acho que não existe ideia mais romãntica que a de, no futuro, podermos rever aqueles que já se foram. Não seria maravilhoso?
Apesar de ser grande apreciadora de Feriados, como a maioria dos brasileiros, eu me pergunto: É mesmo necessário um dia, marcado no calendário, para que lembremos de nossos mortos?
Como se a morte já não fosse bastante cruel, ainda temos de encarar esse lembrete macabro. Um dia em que você tem uma folga, para poder ir até o cemitério, deixar umas flores, umas velas, para conversar com uma lápide.
Não, não precisávamos desse dia. Aqueles que nos deixaram não somem nunca de nossas memórias. Basta um perfume, uma brisa, um olhar, uma palavra, uma música ou, nos momentos mais sofridos, uma foto, para que os revisitemos em nossas memórias mais (ou menos) queridas.
Saudade é um sentimento tão extremamente poderoso. E diante da Terrível Morte, ela é angustiante.
Com os anos, aquele despero terrível, que revolve mares de tristeza em nosso peito, vai se dissipando. Você se conforma, ou ao menos sente algo parecido com isso. As lembranças já não trazem, tão facilmente, lágrimas aos nossos olhos. Particularmente, uma frase ficava sempre ecoando em voz desesperada, quando me lembrava de meus mortos:
Ele não volta mais, nunca mais... nunca mais nesse mundo.
E esse mundo é tudo o que eu tenho. Hoje é dia de invejar os Cristão, Espíritas, Muçulmanos, e todos aqueles que acreditam numa vida pós-morte. Num espírito. Num possível reencontro.
Acho que não existe ideia mais romãntica que a de, no futuro, podermos rever aqueles que já se foram. Não seria maravilhoso?
Num se preocupe, quando morrermos nos veremos na próxima vida, pois somos armas germias!
ResponderExcluirEu achei que fosse o feriado de corpus christi =/