sábado, 16 de janeiro de 2010

O sujeito pós-moderno

Outro dia, estava conversando com minha prima sobre a juventude pós-moderna. Estávamos falando de um jovem em especial, que ela me contou sempre achar que era apenas um adolescente desiludido com a vida, que não se importava com coisa alguma. Mas supreendeu-se com alguns aspectos, com a real idade e com algumas ideias dele.

De qualquer forma, o adolescente, o jovem, o adulto pós-moderno tem mesmo essa grande desilusão com a vida, que o leva ao conformismo, á falta de emoção, á frivolidade das relações, ao desânimo.
Equanto no modernismo, principalmente a juventude moderna, era feita de esperanças, de revoltas, de rebeldia.

Tentando criar um parâmetro para o futuro de nossa sociedade, eu imaginei pessoas ainda mais frias, completamente vazias de apego, de paixão, práticas e ainda mais conformadas. Até imaginei uma sociedade formada por pessoas e robôs, convivendo pacificamente, por serem tão similares.

Já minha prima acha que não, que até pelas catástrofes naturais e aquecimento global, as pessoas vão começar a se interessar em salvar o meio-ambiente, em prolongar a existência de matéria-prima, em prolongar a nossa própria existência. A rebeldia, o interesse, a paixão, vão voltar com força total. Se pensarmos bem, já existem tendências de que esse futuro vá acontecer, figuras públicas como artistas e grandes empresários, já estão engajados em projetos ambientais. Figuras assim lideram massas!

Que bom será se minha prima estiver certa. O pós-pós-moderno seria muito interessante de vivenciar. Talvez tão interessante quanto o modernismo! Ou até mais.

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